
É Conversando Que A Gente Se Entende
Tão simples quanto verdadeira é essa expressão popular que perde cada vez mais espaço no vocabulário da maioria das pessoas e, pior, vê seu profundo e valioso significado sendo drenado pela azáfama do dia-a-dia.
Conversa, pessoas e entendimento são três forças reunidas nessa frase, num convite à interação sinérgica entre elas.
Diferentes dicionários definem “conversa” como “troca de ideias ou de opiniões entre duas ou mais pessoas; bate-papo; diálogo.”
Trocar ideias é compartilhar sensações, visões, conceitos, experiências.
Melhor ainda é quando trocamos ideias com gente diferente da gente. Sem resistência. Sem medo de arriscar mudar de opinião e libertar velhas e confortáveis crenças sobre as quais talvez jamais tenhamos nos questionado.
Nunca tivemos tantas ferramentas tecnológicas que permitissem a comunicação entre pessoas como temos hoje.
Ainda assim, de forma geral, os diálogos - quando e se acontecem - estão cada vez mais empobrecidos. As pessoas falam demais e nem percebem que perderam a habilidade de escutar. Pausa para reflexão? Não há tempo. Na verdade, não há interesse.
Ponderar dá trabalho. Colocar-se no lugar do outro, também. E ambos os exercícios revelam demasiadas verdades. Especialmente sobre nós mesmos. Como não se está aqui para dar mergulhos profundos no desconhecido, acaba-se por ficar na superfície. De tudo e de todos.
Desperdício da experiência humana. Não gosto. Não quero.
Acredito na força criadora do encontro que emerge de uma boa conversa.
Sim, é conversando que a gente se entende, porque a conversa talvez seja o primeiro passo para a conexão entre pessoas. A boa conversa é, por si só, uma dinâmica colaborativa. E uma conversa inspiradora pode ser o gatilho de uma transformação. Em qualquer dimensão: no indivíduo, no coletivo, no mundo.
O que me alegra e me renova o fôlego é constatar todos os dias que, como eu, há muita gente que acredita e aposta no potencial transformador do diálogo e da colaboração.
Aqui no Rock in Rio, o desejo de criar um espaço para a troca de ideias e a construção de soluções para os temas mais prementes da nossa sociedade foi unânime. Fomos arrebatados pelo sonho de promover um ambiente acessível, inclusivo, que acolhe o diverso e o novo, gera empatia e respeito e provoca a expansão da consciência.
No Dreamers - grupo de empresas do qual fazemos parte - encontramos outros sonhadores, como as equipes geniais de A-Lab, Fun e Artplan, que enriqueceram o nosso repertório e cocriaram com a gente um movimento onde todos estamos depositando nossa melhor energia, profundo cuidado e sincera esperança.
Agora, além de sermos o maior festival de música e entretenimento do mundo, somos também um festival de conversas. Um “festival de conversas que acionam a potência humana para a construção de um mundo melhor.”
Somos o Rock in Rio Humanorama.
E queremos, de verdade, construir um mundo melhor com você.
Vamos conversar?
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